- Mostrar a questão trans em Cannes 'sem reduzí-la'
- Yellen pede ao G7 destinar ativos russos imobilizados para ajudar a Ucrânia
- Estúdio de animação japonês Ghibli recebe a Palma de Ouro honorária em Cannes
- Saúde mental dos atletas, uma questão cada vez mais relevante
- Dois mortos e sete feridos em ataques de dissidentes das Farc na Colômbia
- Novo dispositivo ajuda tetraplégicos a recuperar movimentos de braços e mãos
- Democratas reativam projeto de lei de segurança fronteiriça antes das eleições nos EUA
- México espera ser o grande vencedor econômico das tensões EUA-China
- Irã em luto pela morte do presidente Raisi em acidente de helicóptero
- Roland Garros recebe Nadal com milhares de pessoas em seu 1º treino
- Luis Abinader, o presidente dominicano linha-dura com o Haiti
- Liverpool confirma Arne Slot como novo técnico
- ONU pede 'vigilância' contra roubos de material nuclear
- Com retrato de Trump, Abbasi traz política a Cannes, que assiste à volta de Demi Moore
- Argentina divulga lista de convocados para amistosos antes da Copa América
- Modric lidera lista de convocados da Croácia para a Eurocopa
- Venezuela expressa consternação por morte de presidente do Irã
- Serebrennikov exibe em Cannes foto de artistas russas julgadas em Moscou
- Ministra dos Esportes da França pede punição a jogador do Monaco que cobriu logo contra homofobia
- Porto Alegre trava desafios colossais para evitar novos desastres, diz seu prefeito
- Guardiola deixa em dúvida sua permanência no City após 2025
- Campeão em Roma, Zverev sobe para 4º no ranking da ATP
- Julgamento de Trump entra na fase final
- Justiça britânica concede a Julian Assange novo recurso contra extradição aos EUA
- Imagens esquecidas de um cinegrafista do 'Dia D' vêm à tona 80 anos depois
- Produtores negros de café buscam 'reparação histórica' no Brasil
- Procurador do TPI solicita mandados de prisão contra Netanyahu e líderes do Hamas por crimes de guerra
- Irã inicia período de luto após morte do presidente em acidente de helicóptero
- Sánchez acusa Milei de não estar 'à altura' e Milei debocha das 'lágrimas socialistas'
- Presidente dominicano consolida poder após vitória por ampla margem
- Demi Moore protagoniza filme de terror feminista em Cannes
- Julgamento de Trump entra em fase final, em meio a suspense sobre seu testemunho
- Filme sobre Trump traz a política ao Festival de Cannes
- Último debate presidencial do México é ofuscado por ataques pessoais
- Papa Francisco visitará Bélgica e Luxemburgo em setembro, anuncia o Vaticano
- Tensão entre Argentina e Espanha se desdobra em crise diplomática
- Reações à morte do presidente iraniano em acidente de helicóptero
- Lai assume a presidência de Taiwan e pede o fim da 'intimidação" chinesa
- Ex-presidente sul-africano Jacob Zuma é declarado inelegível e afastado das eleições
- Papa Francisco chama atitudes anti-imigração na fronteira dos EUA de 'loucura'
- Presidente dominicano reeleito para segundo mandato
- Ebrahim Raisi, um presidente iraniano ultraconservador
- Presidente do Irã morre em acidente de helicóptero
- Rapper Sean 'Diddy' Combs pede desculpas após vídeo de agressão
- Os 'Citizens' que deram a Guardiola um novo título da Premier League
- Biden promete a estudantes trabalhar pela paz no Oriente Médio
- Buscas ao presidente prosseguem no Irã após acidente de helicóptero
- Brest se garante na Champions, Lyon vai à Liga Europa e Lorient é rebaixado
- Assessor americano ressalta 'potencial' de acordo entre Israel e Arábia Saudita
- Cannes: Kevin Costner volta ao western e Serebrennikov aos fantasmas da Rússia
EUA 'não aceitarão' produtos chineses vendidos abaixo do custo
O governo dos Estados Unidos "não aceitará" que o mercado mundial seja inundado por produtos chineses vendidos por preços abaixo do custo, afirmou nesta segunda-feira (8) a secretária americana do Tesouro, Janet Yellen, durante uma visita à China.
Yellen desembarcou na quinta-feira em Guangzhou, no sul da China, e deve deixar o país na manhã de terça-feira, com um voo procedente de Pequim.
A visita se concentrou em abordar o "excesso de capacidade" de produção do país asiático.
Ao citar como exemplo o aço chinês, cuja chegada aos mercados há mais de dez anos - com grande apoio do governo, o que gerou um preço abaixo do custo - "dizimou indústrias de todo o mundo e dos Estados Unidos", Yellen declarou: "Eu deixei claro que o presidente Biden e eu não aceitaremos esta realidade novamente".
"Sei que nossos sócios e aliados compartilham preocupações semelhantes, tanto as economias desenvolvidas como em desenvolvimento", acrescentou.
Washington teme que os subsídios em larga escala do governo chinês ao setor tecnológico, de energias verdes, dos carros elétricos e das baterias provoquem a chegada de produtos baratos no mercado mundial, o que pode prejudicar os concorrentes estrangeiros.
- Segurança nacional -
O tema foi discutido por Yellen e pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng, designado pelo Partido Comunista Chinês para comandar as questões econômicas.
A americana também foi recebida pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e os dois se declararam dispostos a reforçar o diálogo, apesar das divergências entre as duas potências.
Yellen afirmou que está particularmente preocupada com os "desequilíbrios" da economia chinesa, sobretudo com o baixo consumo das famílias e o excesso de investimentos, "agravados pelo apoio em larga escala do governo a determinados setores industriais".
As preocupações foram minimizadas por Pequim.
"As acusações de 'excesso de capacidade' por parte dos Estados Unidos e da Europa são infundadas", declarou no domingo o ministro chinês do Comércio, Wang Wentao, durante uma visita a Paris, segundo a agência estatal Xinhua.
Os dois países concordaram em continuar conversando sobre o excesso de capacidade de produção.
Porém, segundo a Xinhua, Li Qiang disse a Yellen que Washington deveria abordar a questão da capacidade de produção "objetivamente e pensando no mercado".
Yellen também mencionou "conversas difíceis sobre segurança nacional", nas quais alertou as autoridades chinesas sobre as consequências de um apoio militar à Rússia e de um eventual recurso a medidas econômicas para salvaguardar a segurança nacional.
Apesar da tensão, ela afirmou que Washington não adotará medidas econômicas "surpresa" na área de segurança nacional.
"Embora o governo dos Estados Unidos tenha que avaliar continuamente as suas medidas de segurança nacional, levando em consideração a rapidez dos desenvolvimentos tecnológicos, estamos comprometidos a não adotar medidas surpresa", declarou, antes de pedir à China que demonstre "transparência" nesta área.
Yun Sun, analista do Stimson Center, fez uma avaliação bastante positiva da visita da secretária do Tesouro à China, durante a qual ela expressou as preocupações dos Estados Unidos e "testou" a reação chinesa.
Ela, no entanto, não espera que a China modifique o seu modelo de crescimento a curto prazo, pois a economia do país "não está na sua melhor forma".
Mas o fato de os países concordarem em cooperar em algumas áreas, como a luta contra a lavagem de dinheiro, fortalecerá a confiança bilateral, considerou Yun Sun.
H.Seidel--BTB