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Mehrere Städte in der Ukraine nach Angriffen von Strom- und Wasserversorgung abgeschnitten
Nach erneuten russischen Angriffen in der Ukraine ist am Montag in mehreren Städten die Strom- und Wasserversorgung zusammengebrochen. Notabschaltungen oder Ausfälle vermeldeten Behörden und Betreibergesellschaften in den Städten Mykolajiw, Odessa, Krywyi Rih und Sumy. In der südlichen Region Saporischschja wurden nach Behördenangaben zwei Menschen beim Beschuss eines Dorfes getötet. Derweil besuchte der russische Präsident Wladimir Putin die im Oktober teils zerstörte Krim-Brücke.
"Die Ukraine erleidet den dritten massiven Raketenangriff eines terroristischen Staats", erklärte der staatliche Stromversorger Ukrenergo. "Leider gibt es bereits Schäden an der Energie-Infrastruktur." AFP-Reporter in Kiew berichteten auch von Störungen im Stromnetz der Hauptstadt. Regionalgouverneur Oleksij Kuleba erklärte, die Luftabwehrsysteme seien im Einsatz gegen russische Raketen, und forderte die Bewohner auf, in Schutzräumen zu bleiben.
UN-Menschenrechtskommissar Volker Türk, der gerade Kiew besuchte, schrieb auf Twitter, er habe ein Treffen in einem Schutzraum fortführen müssen. "Unglaublich, dass das in Kiew fast täglich passiert", führte er fort. Auch in anderen Regionen, etwa in der südlichen Region Mykolajiw und in Poltawa im Zentrum der Ukraine, appellierten die Behörden an die Bewohner, auf die Alarmsirenen zu hören und Schutz zu suchen.
Fast die Hälfte des Stromnetzes der Ukraine ist in den vergangenen Wochen von russischen Raketenangriffen beschädigt worden. Erst kürzlich hatte Kiew von einer neuen Angriffswelle gewarnt. Dieses Mal traf es unter anderem die Hafenstadt Odessa im Süden des Landes.
"Alle Pumpstationen und Reserveleitungen haben ihre Energieversorgung verloren", so dass es keine Wasserversorgung mehr gebe, erklärte der örtliche Betreiber Infokswodokanal. In der ebenfalls südlich gelegenen Stadt Mykolajiv seien wegen der russischen Angriffe Notabschaltungen des Stroms veranlasst worden, erklärte Bürgermeister Oleksandr Sienkewitsch.
Nach Angaben des Militärverwaltungschefs von Krywyi Rih im Zentrum der Ukraine war "ein Teil der Stadt ohne Strom". Unter anderem seien Pumpstationen abgeschaltet. Für die gesamte Region Sumy im Nordosten des Landes vermeldete der örtliche Betreiber Sumoblenergo Strom-Notabschaltungen.
Die ukrainischen Behörden sprachen von zwei Todesopfern durch den Beschuss vom Montag. Zunächst hatte der Gouverneur der südlichen Region Saporischschja, Oleksandr Staruch, im Onlinedienst Telegram erklärt, durch "feindliche Raketenangriffe" auf ein Dorf seien mindestens "zwei Personen getötet und zwei verletzt" worden. Die ukrainische Präsidentschaft erklärte später, es gebe drei Verletzte.
Der russische Staatschef Wladimir Putin besuchte nach Angaben des Kreml derweil die im Oktober teilweise zerstörte Brücke zur Halbinsel Krim. Die russische Präsidentschaft veröffentlichte ein Video, das den Staatschef am Steuer eines Mercedes bei der Überquerung der Brücke zeigte. Auf dem Beifahrersitz ist Vize-Ministerpräsident Marat Khusnullin zu sehen. Er habe Putin Bericht über den Stand der Reparaturarbeiten erstattet, erklärte der Kreml.
Es war der erste Besuch Putins auf der annektierten ukrainischen Halbinsel seit Beginn der russischen Militäroffensive am 24. Februar. Die im Oktober durch eine schwere Explosion teils beschädigte Brücke verbindet die Krim mit dem russischen Festland. Die russischen Behörden hatten ukrainische Einheiten für die Explosion verantwortlich gemacht.
Der erneute Beschuss der Ukraine erfolgte am Tag des Inkrafttretens eines Embargo der EU-Staaten auf per Schiff transportiertes russisches Rohöl. Am Freitag hatten sich die G7, EU und Australien außerdem auf einen Preisdeckel für auf dem Seeweg transportiertes russisches Öl verständigt. Der Kreml erklärte dazu am Montag, diese Obergrenze habe keine Auswirkungen auf Moskaus Offensive.
R.Adler--BTB