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Rodler Loch über IOC: "Will nicht den Schwarzen Peter haben"
Der dreimalige Rodel-Olympiasieger Felix Loch hat das Internationale Olympische Komitee (IOC) und dessen Präsidenten Thomas Bach für die Empfehlung an die internationalen Fachverbände, Athleten aus Russland und Belarus wieder zu Wettkämpfen zuzulassen, scharf kritisiert. "Das IOC will am Ende nicht den Schwarzen Peter haben, so kommt es mir vor", sagte der 33-Jährige im Gespräch mit Münchner Merkur/tz.
Die Entscheidung in der Russland-Frage solle "den Verbänden zugeschoben werden", sagte Loch: "Wenn beispielsweise der Rodelverband russische Sportler ausschließen sollte, wird Russland dann eben gegen den internationalen Rodelverband vorgehen und nicht gegen das IOC. Da will Herr Bach sich anscheinend keinen Schiefer einziehen beim Herrn Putin."
Die Auflagen, unter denen Sportler aus Russland und Belarus künftig wieder an internationalen Wettkämpfen teilnehmen dürften, findet Loch "schon interessant". Künftig würden viele russische Athleten "vermutlich auf einmal nicht mehr bestimmten Behörden angehören, sondern einfach zivile Personen sein, die ihren Sport ausüben".
Am Ende, so Loch, "starten sie dann aber für Russland, da ändert auch eine angebliche Neutralität nichts dran. Jeder weiß, für welches Land sie starten." Man habe schon bei Olympia 2018 und 2022 gesehen, "für welche Zwecke die neutralen Athleten benutzt werden, und für was sie im Endeffekt auch weiter Werbung machen, nämlich für Russlands Propaganda. Generell wird der Sport in Russland benutzt, um Propaganda zu machen."
Er könne sich, so Felix Loch, auch nicht vorstellen, wie es aussehen soll, wenn russische und ukrainische Athleten gegeneinander antreten: "Tausende Kilometer entfernt liegen sie sich an der Front gegenüber – dort herrscht Krieg. Und hier sollen sie dann friedlich nebeneinander im Starthaus sitzen und sich um Podestplätze duellieren. Das ist für mich nicht vorstellbar. Das kann man keinem ukrainischen Sportler zumuten."
Er wisse auch nicht, wie die internationalen Verbände das handhaben wollen: "Stellen wir uns das im Biathlon vor: Da steht dann ein russischer Sportler mit einer Waffe neben einem ukrainischen Sportler mit Waffe. Das ist so skurril und surreal, das geht einfach nicht. Ich weiß nicht, wie die Verbände das regeln sollen."
T.Bondarenko--BTB