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Scholz erteilt Fracking in Deutschland klare Absage
Bundeskanzler Olaf Scholz (SPD) lehnt die Fracking-Methode zur Förderung heimischen Erdgases ab - und stellt sich damit gegen eine Forderung des Koalitionspartners FDP. "Fracking ergibt bei uns wenig Sinn und ist im Übrigen mehrfach in Deutschland diskutiert und verworfen worden", sagte Scholz in einem am Freitag veröffentlichten Interview mit dem "Focus". Auch Investoren zeigten kaum Interesse an dem Geschäft, sagte der Kanzler.
Auf die Frage, ob Deutschland also lieber abhängig von anderen bleiben solle, entgegnete Scholz: "Nein, aber verantwortlich handeln bedeutet, keinen Schimären nachzujagen." Bis das Gas aus den tiefen Schichten herausgepresst werden würde, sei Deutschland mit dem Ausbau regenerativer Energien so weit, "dass Aufwand, Risiko und Ertrag in einem viel zu schlechten Verhältnis stehen".
Beim Fracking wird in Erdschichten enthaltenes Erdgas mit Chemikalien und Druck extrahiert. Seit 2017 ist hierzulande die Ausbeutung von Gasvorkommen in Schiefer- und Kohleflözschichten verboten, weil dies als Gefährdung unter anderem für das Grundwasser gilt.
Wegen der hohen Erdgaspreise gab es zuletzt wieder Rufe nach einer Kehrtwende beim Fracking. So will etwa die FDP diese Fördermethode in Deutschland nutzen. Ihr Generalsekretär Bijan Djir-Sarai kritisierte das Fracking-Verbot kürzlich als "unredlich und ideologisch motiviert".
Scholz bekräftigte gegenüber dem "Focus", dass Deutschland bis 2045 aus der Nutzung fossiler Ressourcen aussteige. "Wir sollten unsere Bemühungen darauf konzentrieren, Wasserstoff zu importieren und auch hierzulande durch Elektrolyse herzustellen", sagte er.
K.Thomson--BTB