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Bund muss Millionen Impfstoff-Dosen wegen Verfallsdatums vernichten
Die Bundesregierung muss mehr als vier Millionen Corona-Impfstoffdosen vernichten, weil sie dafür keine Abnehmerinnen und Abnehmer findet. Zum 13. September hätten rund 4,6 Millionen Dosen der Hersteller Novavax und Moderna im zentralen Lager des Bundes ihr Verfallsdatum überschritten, sagte ein Sprecher des Bundesgesundheitsministeriums am Mittwoch in Berlin. Die Bundesregierung bemühe sich derzeit aber auf EU-Ebene darum, die Haltbarkeit der Impfstoffe künftig zu verlängern.
Das Ablaufen des Haltbarkeitsdatums heiße "nicht automatisch, dass dieser Impfstoff dann tatsächlich auch verfallen ist", sagte der Sprecher. Er sei "durchaus noch weiter verwendbar". Die aktuellen Regeln erforderten es aber, dass die Dosen nach Ablauf vernichtet werden.
Die Möglichkeit, überschüssigen Impfstoff an andere Länder zu spenden, leide unter schwacher Nachfrage, sagte der Sprecher weiter. Die Bundesregierung bemühe sich um eine Weitergabe der Stoffe, sagte er. "Die Wahrheit ist aber schlicht und ergreifend, dass es zur Zeit an Abnehmern mangelt."
Aktuell werden vergleichsweise wenig Corona-Impfungen verabreicht: Am Dienstag etwa waren es nach Angaben des Robert-Koch-Instituts bundesweit 47.000. In den Hochzeiten der Impfkampagne wurden zum Teil Werte von mehr als einer Million Impfungen pro Tag verzeichnet - der Rekord wurde am 15. Dezember 2021 mit 1,6 Millionen Impfungen verzeichnet.
Seit dem Start der Impfkampagne wurden laut Robert-Koch-Institut 209,5 Millionen Dosen in Deutschland ausgeliefert. Davon seien bis Montag dieser Woche 88,4 Prozent verimpft worden.
O.Krause--BTB