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Energiewirtschaftsverband hält große Stromausfälle für "sehr unwahrscheinlich"
Der Bundesverband der Energie- und Wasserwirtschaft (BDEW) rechnet trotz der anhaltenden Energiekrise nicht mit großen Stromausfällen. "Einen Blackout halte ich für sehr unwahrscheinlich", sagte die BDEW-Vorsitzende Kerstin Andreae der "Augsburger Allgemeinen" vom Samstag.
Es könne nicht völlig ausgeschlossen werden, "dass es zu Situationen kommen könnte, in denen regional kurzfristig abgeschaltet werden muss", räumte Andreae ein. "Das wäre jedoch kein klassischer Stromausfall, sondern ein kontrollierter, zeitlich begrenzter Eingriff, um die Netze zu stabilisieren, damit die Versorgung deutschlandweit gesichert ist."
Auch bei der Gasversorgung gab sich Andreae zuversichtlich. "Mehrere Variablen haben sich deutlich verbessert - Speicherfüllstände, Gas-Importe aus anderen Ländern, Inbetriebnahme der LNG-Terminals", sagte sie der Zeitung. Daher könne davon ausgegangen werden, "dass wir bei einer über den gesamten Winter betrachtet eher milden Witterung und kontinuierlicher Einspar-Disziplin gut über den Winter kommen".
Der Chef des Energiekonzerns RWE, Markus Krebber, sagte der "Rheinischen Post" mit Blick auf die Gasversorgung: "Deutschland hat alles getan, was möglich war, Haushalte und Industrie sparen Gas. Und der Oktober war so mild, dass die Speicher kaum gebraucht wurden. Doch das ist keine Entwarnung. Wir haben keinerlei Reserven."
Etwas positiver blickt Krebber auf die Lage beim Strom. "Deutschland wird im Winter so viel Strom nach Frankreich exportieren, wie noch nie", sagte er. "Die Probleme der französischen Kernkraftwerke sind auch der Grund dafür, dass bei uns so viele Gaskraftwerke laufen. Dennoch bin ich einigermaßen optimistisch, dass wir beim Strom gut durch den Winter kommen." Es würden "alle Kraftwerke zurück ans Netz" geholt, die verfügbar seien, versicherte Krebber.
Zugleich wünscht sich der RWE-Chef ein Ende der Debatte über die Atomkraft in Deutschland. "Die Verlängerung der Laufzeit bis April war eine politische Entscheidung, die ich nachvollziehen kann", sagte er. "Statt das Thema weiter zu diskutieren, sollten wir unsere Energie lieber auf die Frage konzentrieren, welche Weichenstellungen notwendig sind, um in 2030 eine nachhaltige und moderne Energieversorgung zu erreichen. Dabei spielen vier Gigawatt Kernenergie keine entscheidende Rolle."
R.Adler--BTB