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Mehr als 120 Menschen kommen bei Stadionkatastrophe in Indonesien zu Tode
Eine der schlimmsten Tragödien in der Geschichte des Fußballs erschüttert Indonesien. Bei gewaltsamen Ausschreitungen und einer Massenpanik kamen am Samstagabend nach einem Spiel in Malang in der indonesischen Provinz Ostjava nach Behördenangaben mehr als 120 Menschen ums Leben. Viele der Opfer wurden laut Polizei zu Tode getrampelt oder erstickten. Weltweit rief das Unglück Bestürzung hervor. Der Präsident des Fußball-Weltverbandes Fifa Gianni Infantino sprach von einer "unbegreiflichen Tragödie".
Anhänger des Vereins Arema FC stürmten nach einer 2:3-Niederlage gegen den Erzrivalen Persebaya Surabaya am Samstagabend das Spielfeld im Stadion von Malang. Die Polizei versuchte daraufhin nach eigenen Angaben, die Fans zur Rückkehr auf die Ränge zu bewegen. Nachdem zwei Polizisten getötet worden seien, habe die Polizei Tränengas in die Menge gefeuert. Den Angaben zufolge löste das eine Massenpanik aus.
Der Vize-Gouverneur der Provinz Ostjava nannte im Sender Metro TV am Sonntag die Zahl von mindestens 125 Todesopfern. Weitere 180 Menschen wurden nach Behördenangaben verletzt.
Auf Videoaufnahmen aus dem Stadion ist zu sehen, wie Fußballfans Polizeifahrzeuge mit Gegenständen bewerfen, teils gegen den Wagen treten oder an einem Fahrzeug herumrütteln. Bilder von der Massenpanik zeigen, wie die Polizei große Mengen Tränengas abfeuert und Menschen über Zäune klettern.
"Polizisten schossen mit Tränengas, und die Leute stürmten nach draußen, rempelten sich gegenseitig und das führte zu vielen Opfern", sagte der 43-jährige Zuschauer Doni, der seinen Nachnamen nicht nennen wollte, der Nachrichtenagentur AFP.
Die Polizei sprach von "Krawallen". Doni wies das zurück: "Es war nichts passiert, es gab keinen Krawall. Ich weiß nicht, was das Problem war, sie haben plötzlich mit Tränengas geschossen", führte er fort. "Das ist es, was mich schockiert hat, haben sie nicht an Kinder gedacht, an Frauen?"
"Es war so entsetzlich, so schockierend", sagte der 22-jährige Sam Gilang. Er überlebte die Tragödie - drei seiner Freunde aber starben. Viele Menschen seien auf dem Weg zum Ausgang überrannt worden, sagte Gilang. "Meine Augen brannten vom Tränengas. Glücklicherweise habe ich es geschafft, den Zaun hochzuklettern und habe überlebt."
Der indonesische Präsident Joko Widodo ordnete eine Sicherheitsüberprüfung der Fußballspiele des Landes an. Der Sport- und Jugendminister des Landes, der nationale Polizeichef und der Chef des indonesischen Fußballverbandes wurden angewiesen, "eine gründliche Bewertung der Fußballspiele und der Sicherheitsverfahren vorzunehmen", sagte Widodo in einer im Fernsehen übertragenen Erklärung. Die Menschenrechtsorganisation Amnesty International forderte eine Untersuchung zum Tränengas-Einsatz durch die Polizei.
Das Unglück sei "ein dunkler Tag für alle, die mit Fußball zu tun haben und eine unbegreifliche Tragödie", sagte Fifa-Chef Infantino am Sonntag. Die Fußballwelt stehe unter Schock.
Der spanische Fußballverband kündigte an, dass die spanischen Vereine vor ihren Spielen am Sonntag eine Schweigeminute einlegen würden. Organisationen wie der asiatische Fußballverband AFC, Fußballspieler und Klubs wie Manchester United sprachen ihr Beileid und Bedauern über die Katastrophe aus.
Der Fußballverband Indonesiens (PSSI) erklärte, mit der Fifa in Kontakt zu stehen; er hoffe, Sanktionen abzuwenden. Die Fifa-Sicherheitsrichtlinien verbieten es Polizei oder Ordnern am Spielfeldrand, Tränengas zur Kontrolle von Menschenmengen mitzuführen.
Am Sonntag zeugten vor dem Stadion ausgebrannte Fahrzeuge von den Ausschreitungen. Arema-FC-Fans warfen in Gedenken an die Opfer Blütenblätter auf eine Statue des Vereinstiers, einem Löwen.
M.Furrer--BTB