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Klimaaktivistin Neubauer beunruhigt wegen Vorgehens der Polizei in Paris
Die Klimaaktivistin Luisa Neubauer hat das Vorgehen der französischen Polizei bei den Protesten gegen den Energiekonzern TotalEnergies in Paris kritisiert. Es sei beunruhigend, dass Tränengas in "riesengroßen Mengen" gegen Menschen eingesetzt werde, die friedlich demonstrierten, sagte Neubauer am Freitag der Nachrichtenagentur AFP am Rande der Demonstrationen in der französischen Hauptstadt. "Das habe ich in Deutschland so noch nicht erlebt."
Viele Protestierende waren bereits am Morgen zum Veranstaltungsort der Aktionärsversammlung von Total aufgebrochen und wollten in das seit dem Vortag bewachte und gesicherte Gebäude eindringen. Die Polizei trug Aktivisten weg und setzte Tränengas ein, um die Demonstrierenden an der Blockade zu hindern. Es gab mehrere Festnahmen.
"Wir sehen eine globale Tendenz, dass auch in großen Demokratien wie Deutschland und Frankreich Klimaaktivisten zunehmend kriminalisiert werden", sagte Luisa Neubauer. Die Demonstration in Paris sei kein Ort, an dem sich Aktivisten sicher fühlen könnten.
Klimaschützer machen große Energiekonzerne für die Folgen des Klimawandels mit verantwortlich, weil sie nach wie vor an fossiler Energie festhalten. Sie alle erzielten wegen der Energiekrise infolge des Ukraine-Kriegs Milliardengewinne.
Es sei moralisch und politisch nicht mehr vertretbar, weiter mit solchen Konzernen Profite machen zu wollen, sagte Neubauer dazu AFP. "Man kann sein Geld woanders anlegen, man kann zu Konzernen gehen, die nicht mit ihrer Geschäfts-DNA unser aller Lebensgrundlage zerhäckseln."
Auch die französische Regierung verschärfte am Freitag den Ton. Der Konzern solle sich für die Erneuerbaren "ins Zeug legen", sagte Energieministerin Agnès Pannier-Runacher.
S.Keller--BTB