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Studie: 600 Milliarden Euro nötig bis 2030 für Erreichen der Klimaziele
Für eine rasche Energiewende sind einer Studie zufolge bis 2030 geschätzt 602 Milliarden Euro nötig. Jährlich wären das 54 bis 57 Milliarden Euro, heißt es im neuen "Fortschrittsmonitor Energiewende", den die Energiebranche und die Unternehmensberatung EY am Montag vorstellten. 2021 wurden demnach aber lediglich 14,5 Milliarden Euro investiert. Die Branche forderte von der Politik daher, Hemmnisse zu beseitigen.
Für den Ausbau der Stromerzeugungskapazitäten mit Erneuerbaren Energien sind laut Studie bis 2030 rund 351 Milliarden Euro nötig, für den Ausbau der Strom-Übertragungsnetze 126 Milliarden Euro. Der Aufbau der Erzeugungskapazitäten für klimaneutrale Gase benötigt demnach zwölf Milliarden Euro und die Förderung der E-Mobilität durch den Ausbau der öffentlichen Elektro-Ladeinfrastruktur neun Milliarden Euro. Die verbleibenden 104 Milliarden Euro entfallen etwa auf Verteilnetze oder Kraftwerke.
Diese Ausgaben würden für eine erhebliche Wertschöpfung bei Anlagenbauern und Herstellern der Investitionsgüter sorgen, beispielsweise von Windturbinen oder Solarpanelen, heißt es in der Studie. Der Bundesverband der Energie- und Wasserwirtschaft (BDEW) und EY schätzen die so ausgelösten Wertschöpfungseffekte allein für Deutschland auf durchschnittlich knapp 33 Milliarden Euro jährlich. Das entspräche einem Prozent der gesamten Bruttowertschöpfung des Landes.
Doch die tatsächlichen Investitionen bleiben aktuell deutlich hinter den erforderlichen Ausgaben zurück. 2021 seien so nur rund 14,5 Milliarden Euro investiert und damit nur 8,6 Milliarden Euro an Wertschöpfung realisiert worden, heißt es in der Studie. Die Gründe dafür sind demnach der "alarmierende Fachkräftemangel", fehlende Rohstoffe wie Lithium, Kobalt und Seltene Erden, die mangelnde Verfügbarkeit von Flächen sowie langwierige und aufwendige Genehmigungs- und Bauverfahren.
In der Studie wird ein "Genehmigungsklimaindex" errechnet - er steht laut Umfrage bei 4,4 und damit "schlecht". Viele Befragte hätten den Eindruck, dass Kommunen Prozesse zum Teil bewusst verzögerten oder dass die Energiewende auf politischer und behördlicher Seite kaum Unterstützer habe, heißt es. Größtes Hindernis sei neben dem Planungsrecht der Artenschutz.
"Mit dem bisherigen Tempo können die Klimaziele nicht erreicht werden", sagte BDEW-Chefin Kerstin Andreae am Montag. Die Bundesregierung müsse alle bestehenden Hemmnisse für die Energie- Wärme- und Verkehrswende beseitigen, forderte sie. "Konkret bedeutet das: Planungs- und Genehmigungsverfahren beschleunigen, mehr Flächen für erneuerbare Erzeugungsanlagen, Netze und Ladeinfrastruktur bereitstellen, einen Markt für Wasserstoff schaffen."
Die Bundesregierung habe zwar wichtige Verbesserungen auf den Weg gebracht, um Planung und Genehmigung zu beschleunigen. Es müsse jedoch noch viel mehr passieren. "Das gilt insbesondere für die schnellere Bereitstellung der benötigten Flächen für Erneuerbare Energien."
Die Bundesregierung will bis 2030 die CO2-Emissionen um 65 Prozent verringern. Bis 2045 soll die Treibhausgasneutralität erreicht werden. Den Anteil der Erneuerbaren Energien im Strommarkt will sie bis 2030 auf mindestens 80 und bis 2045 auf 99 Prozent zu steigern. 2020 betrug dieser Anteil 44,2 Prozent, 2021 nur noch 40,6 Prozent.
M.Ouellet--BTB