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Dreitägige UN-Wasserkonferenz in New York hat begonnen
In New York hat eine dreitägige UN-Konferenz zum Umgang mit den Wasserreserven der Welt begonnen. UN-Generalsekretär António Guterres prangerte zum Auftakt am Mittwoch einen "vampirhaften Überkonsum" der wertvollen Ressource an. Auch durch nicht nachhaltigen Gebrauch von Wasser sowie Verdampfungen infolge der Klimaerwwärmung werde diese Ressource verringert. Guterres bezeichnete Wasser als "Herzblut der Menschheit" und den Zugang zu Wasser als "ein Menschenrecht".
Laut einem für die Konferenz verfassten UN-Bericht leben rund zehn Prozent der Weltbevölkerung in einem Land, in dem die Wasserknappheit ein hohes oder gar kritisches Niveau erreicht hat. Die Konferenz soll nach dem Willen von Guterres ein ehrgeiziges Programm mit konkreten Handlungsvorschlägen erarbeiten. Zu dem Treffen wurden rund 6500 Teilnehmer erwartet, darunter etwa ein Dutzend Staats- und Regierungschefs, sowie rund hundert Minister und etliche Vertreter von Wirtschaft und Zivilgesellschaft.
Deutschland wird bei der Konferenz durch Bundesumweltministerin Steffi Lemke (Grüne) vertreten. Sie sagte in New York zu Journalisten: "Es haben noch immer viel zu viele Menschen keinen Zugang zu gutem Trinkwasser, keinen Zugang zu Sanitärversorgung." Dies müsse sich "schneller ändern als bisher". Ein nachhaltiger Umgang mit Wasser sei auch erforderlich, "um uns zu schützen vor den Folgen der Klimakrise, um uns anzupassen an die Folgen der Klimaveränderungen".
Zuvor hatte Lemke in einer gemeinsamen schriftlichen Erklärung mit Entwicklungsministerin Svenja Schulze (SPD), Außenministerin Annalena Baerbock und Landwirtschaftsminister Cem Özdemir (beide Grüne) ein entschlossenes globales Handeln gegen die Wasserkrise angemahnt. "Klimakrise, Artenaussterben und Verschmutzungskrise sind die drei ökologischen Krisen unserer Zeit", betonten sie. Wassermanagement sei ein "zentraler Schlüssel zur Lösung dieser globalen Krisen",
Auch Papst Franziskus rief zu einer besseren Verwaltung und Erhaltung der weltweiten Wasservorkommen auf. Das Oberhaupt der katholischen Kirche sagte im Vatikan, er "bete für ein gutes Arbeitsergebnis" und hoffe, dass "Initiativen zugunsten derjenigen, die an Wassermangel leiden, beschleunigt werden".
Bisher gibt es keinen internationalen Vertrag zum Thema Wasser. Zuletzt hatte eine internationale Wasserkonferenz ähnlicher Größe im Jahr 1997 in Argentinien stattgefunden.
D.Schneider--BTB