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Deutschland und USA unterstützen massiven Ökostrom-Ausbau in Ägypten
Deutschland und die USA wollen Ägypten beim massiven Ausbau erneuerbarer Energien unterstützen. Auf der UN-Klimakonferenz in Scharm el-Scheich gab die ägyptische Regierung am Freitag neue ehrgeizige Ziele für den Ökostrom-Ausbau bekannt. Mit Hilfe der neuen Partnerschaft solle der Anteil der Erneuerbaren an Ägyptens Energieversorgung bis 2030 auf 42 Prozent steigen, erklärte das Bundesentwicklungsministerium.
Bislang wollte das nordafrikanische Land dieses Ziel demnach erst fünf Jahre später erreichen. "Die Ankündigung ist ein Zeichen der starken Partnerschaft zwischen Ägypten, den Vereinigten Staaten und Deutschland im Kampf gegen den Klimawandel", erklärte die ägyptische Ministerin für internationale Zusammenarbeit, Rania Maschat.
Bundesentwicklungsministerin Svenja Schulze (SPD) begrüßte die Ankündigung, die laut BMZ aus einer trilateralen Gesprächsrunde zwischen Ägypten, Deutschland und den Vereinigten Staaten hervorging. "Mit dieser Ankündigung sendet Ägypten als Gastgeber ein starkes Signal für mehr Klimaschutz-Ambition an die Weltklimakonferenz", erklärte Schulze in Berlin.
Die deutsche Klimabeauftragte und Außen-Staatssekretärin Jennifer Morgan erklärte, die Vereinbarung zeige, dass Deutschland und die USA im Kampf gegen die Klimakrise "eng" zusammenarbeiteten. Außerdem sei es ein Beleg, "dass wir uns in Scharm el-Scheich nicht nur in den Verhandlungen, sondern auch durch ganz konkrete Vereinbarungen dafür einsetzen, dass der weltweite Ausbau von Solar- und Windenergie durch die COP einen Booster erhält".
"Wir müssen die globale Energiewende dramatisch beschleunigen, um das 1.5 Grad Ziel am Leben zu halten", mahnte Morgan.
Derzeit liegt der Anteil der Erneuerbaren in Ägypten bei elf Prozent. Im Rahmen einer "massiven Umstrukturierung" des ägyptischen Energiesektors sei nun die Stilllegung von mindestens zwölf Gaskraftwerken mit einer Gesamtleistung von fünf Gigawatt vorgesehen, erklärte das BMZ. Die verbindliche Zusage Ägyptens für den nationalen Beitrag zur Senkung der Treibhausgasemissionen, das sogenannte NDC, solle bis Juni 2023 entsprechend angepasst werden. Möglich sei dabei auch ein Ziel der Treibhausgasneutralität bis 2050.
Schulze begrüßte, dass der Umbau in Ägypten auch "die soziale Dimension des Übergangs zu einer grünen Wirtschaft" berücksichtige. "Ohne soziale Gerechtigkeit wird es keine erfolgreiche Antwort auf den Klimawandel geben", erklärte die Ministerin, die ab Montag an der UN-Klimakonferenz teilnehmen will.
Auch der US-Klimabeauftragte John Kerry äußerte sich positiv zu den ägyptischen Plänen bei deren Bekanntgabe im Rahmen einer Veranstaltung auf der Konferenz in Scharm el-Scheich. Das BMZ verwies dort auf die "einzigartigen Bedingungen", die Ägypten für die Entwicklung erneuerbarer Energien habe. Neben Sonne und Wasserkraft nannte der deutsche Entwicklungs-Staatssekretär Jochen Flasbarth vor allem die Windkraftressourcen als "entscheidenden Faktor" für den Ökostrom-Ausbau.
Deutschland wird die ägyptische Initiative laut BMZ mit mehr als 250 Millionen Euro unterstützen. Davon sollen 50 Millionen Euro als Zuschuss gezahlt werden und 100 Millionen Euro als zinsvergünstigtes Darlehen. Weitere 100 Millionen Euro sollen im Rahmen einer Schuldenumwandung zusammenkommen. Ein Teil dieses Geldes soll demnach "in den sozial gerechten Übergang investiert werden für die Menschen, die von der Schließung der alten Gaskraftwerke betroffen sind".
A.Gasser--BTB