- Teilergebnisse: Sieg von Regierungspartei bei Kommunalwahl-Wiederholung in Belgrad
- Bundesnetzagentur: Internetplattformen drohen bei EU-Regelverstößen hohe Bußgelder
- Tausende Menschen in Georgien bei Solidaritätskonzert für festgenommene Protestteilnehmer
- French Open: Sinner im Viertelfinale
- Medienmogul Murdoch hat zum fünften Mal geheiratet
- Trump tritt Videoplattform Tiktok bei
- Überschattet von Gewalt: Mexiko wählt neues Staatsoberhaupt und Parlament
- Bei Messerattacke in Mannheim verletzter Polizist gestorben
- Bietigheim verliert Champions-League-Finale
- Endergebnis: ANC in Südafrika verliert absolute Mehrheit
- Basketball: München im Finale - Matchball für Chemnitz
- Warnung Trumps für den Fall einer gegen ihn verhängten Gefängnisstrafe
- Handball: Bergischer HC zum dritten Mal abgestiegen
- Särge nahe Eiffelturm abgestellt - Drei Männer festgenommen
- Basketball: München marschiert ins Finale
- Geschäftsfrau Tomasdottir zur neuen Präsidentin Islands gewählt
- Selenskyj wirft China Behinderung von Ukraine-Friedensgipfel vor
- Nagelsmann "schockiert" über Umfrage
- Nach Schüssen in Hagen: Tatverdächtiger festgenommen
- Nagelsmann muss improvisieren: Kroos und Rüdiger fehlen noch
- Wahlen in Mexiko: Erstmals wird aller Voraussicht nach eine Frau Präsidentin
- Geburtstagsfeier in Bayern artet aus - Mann schlägt mit einer Axt zu
- Präsidentschafts- und Parlamentswahlen in Mexiko begonnen
- Rebrow: "Der Krieg steht auf dem ersten Platz"
- Klosterhalfen sagt EM-Start ab
- Geschäftsfrau Tomasdottir liegt bei Präsidentschaftswahl in Island vorne
- Swiatek im Schnelldurchlauf ins Viertelfinale - Gauff folgt
- ANC kündigt nach Niederlage bei Parlamentswahl in Südafrika Koalitionsgespräche an
- Stormy Daniels fordert nach historischem Schuldspruch Gefängnisstrafe für Trump
- Prognose: Modi steht nach Parlamentswahl in Indien vor dritter Amtszeit
- Hochwasser: Söder erwartet finanzielle Solidarität des Bundes
- Selenskyj: China hindert andere Länder an Teilnahme an Ukraine-Friedenskonferenz
- Irans Ex-Präsident Ahmadinedschad will wieder für das Amt kandidieren
- Aufruf zu Mahnwache nach Messerangriff in Mannheim
- Höchststrafe: Swiatek im Schnelldurchlauf ins Viertelfinale
- Schauspielerin Ruth Maria Kubitschek gestorben
- Kommunalwahl in serbischer Hauptstadt Belgrad wird wiederholt
- DFB-Frauen: Hegering erleidet Muskelverletzung in der Wade
- Arbeiten über das Rentenalter hinaus: Heil plant Steuer-Bonus
- Boxen: Ex-Weltmeister Wilder nach K.o. vor Karriereende
- Baerbock kann sich deutsche Beteiligung an Schutztruppe im Gazastreifen vorstellen
- Hochwasser: Feuerwehrmann stirbt bei Rettungseinsatz in Bayern
- CL-Finale: Nagelsmann gratuliert und leidet mit dem BVB
- Strack-Zimmermann: "Pistorius wäre mit Sicherheit ein guter Bundeskanzler"
- Deutscher Wetterdienst warnt für Süddeutschland weiter vor Unwettern mit Starkregen
- USA, Katar und Ägypten fordern Hamas und Israel zu Abschluss von Abkommen auf
- Terzic hoffnungsvoll: "Mit diesem Glauben entsteht Erfolg"
- Panthers spielen erneut um den Stanley Cup
- Chinas Verteidigungsminister wirbt für Dialog mit USA und warnt vor Unabhängigkeit Taiwans
- Ancelotti über Kroos: "Wir hoffen, er ändert seine Meinung"
Ucrânia aposta na indústria de drones para fazer frente à Rússia
Os escritórios da Skyeton, na região de Kiev, parecem ser os de qualquer empresa de tecnologia emergente, mas essa companhia, cuja localização é mantida em sigilo, é, na verdade, um centro de fabricação de drones para o Exército ucraniano.
"Essa é uma guerra de drones", resume à AFP o CEO da Skyeton, Andriy Fialjovsky, referindo-se ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
Tanto Kiev como Moscou usam drones desde que o conflito começou após a invasão russa da ex-república soviética em 24 de fevereiro de 2022.
Sobre o campo de batalha, drones equipados com câmeras de alta definição rastreiam posições inimigas no sul e leste da Ucrânia. À noite, os artefatos, carregados com explosivos, bombardeiam alvos atrás da linha de frente.
A Skyeton produz o Raybird, um drone de vigilância de longo alcance. O artefato pode voar até 2.500 quilômetros sem conexão e até 120 quilômetros quando está conectado a um operador.
Para Maksym Levkivsky, o diretor-técnico da companhia, os drones serão cruciais para a vitória da Ucrânia.
"Os russos têm uma enorme vantagem em termos de soldados, tanques, aviões e dinheiro", diz. "Por isso, para nós, a única maneira de ganhar é ter uma vantagem tecnológica.
- "Terreno de jogo" -
Para a Ucrânia, é crucial aumentar sua produção de defesa, sobretudo em um período em que as potências ocidentais aliadas mostram-se indecisas sobre o envio de mais ajuda militar.
Mas desenvolver uma indústria moderna de armamento custa dinheiro e tempo.
Até agora, Kiev aposta nos drones, relativamente baratos e fáceis de produzir.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse que o objetivo era produzir um milhão de unidades em 2024.
Levkivsky esteve com o Exército ucraniano. A companhia busca contratar veteranos e as candidaturas são avaliadas com especial atenção, devido aos temores de espionagem e sabotagem russa.
"Estamos constantemente sob o risco de ataque", afirma Levkivsky.
- "Boom" da produção -
Sob uma luz de neon branca, dez funcionários montam drones. É proibido filmar ou fotografar seus rostos, outra medida de proteção. Perto deles, outros funcionários fazem testes.
Cada minuto de preparação no terreno expõe os soldados ao fogo inimigo, por isso é essencial que o lançamento seja rápido, explica Levkivsky.
O número de fabricantes ucranianos de drones duplicou e segue crescendo desde a invasão russa, segundo as autoridades ucranianas.
"Houve um boom no ano passado", afirma Vadym Yunyk, presidente de uma associação nacional de fabricantes de drones, e co-fundador da fabricante de drones ISR Defence.
Apesar do aumento da produção, Kiev ainda não é autossuficiente. "Atualmente é impossível montar um drone 100% ucraniano", afirma Yunyk, já que ainda tem que importar microcircuitos e chips.
Os tipos de drones variam enormemente: desde UAV kamikazes baratos e autodetonadores até aparelhos mais sofisticados com múltiplos usos.
O R18 da ISR Defence pode lançar explosivos sobre alvos inimigos e ser utilizado para transportar munição ou suprimentos aos soldados na frente de batalha.
Nesta terça-feira (12), dois depósitos de combustíveis foram atacados com drones em Oriol e Kstovo, duas cidades russas situadas respectivamente a 160 e a 800 km da fronteira com a Ucrânia, informaram os governadores regionais.
Os fabricantes de drones esperam que uma tecnologia mais avançada possa inclinar a balança do conflito a favor da Ucrânia.
C.Kovalenko--BTB