- NBA: Denver entthront, Hartenstein mit Knicks ausgeschieden
- Vizemeister Havertz hadert: "Hätten mehr verdient"
- Guardiola über Klopp: "Ich werde ihn vermissen"
- Zverev: Einen Tag genießen, dann Fokus auf Paris
- "Alles wird gut": Klopp stimmt Liverpool auf Zeitenwende ein
- Hubschrauber von Präsident Raisi gefunden - Iranische Medien melden seinen Tod
- Vertragsende 2025: Guardiola denkt über City-Abschied nach
- Das Formel-1-Reife(n)zeugnis des SID: Imola
- Hubschrauber von Irans Präsident Raisi gefunden - "Kein Lebenszeichen"
- Philologenverband: Befassung mit Grundgesetz in Lehrkräfteausbildung verankern
- Londoner Gericht prüft Auslieferung von Wikileaks-Gründer Assange an die USA
- Hardliner gegenüber Peking: Neuer taiwanischer Präsident Lai vereidigt
- Für mehr Wohnungen: Buschmann will Baurecht reformieren
- Faeser sieht deutsche Sicherheitsbehörden gut auf Fußball-EM vorbereitet
- Armee: Mehrere Ausländer an Putschversuch in Demokratischer Republik Kongo beteiligt
- Hartenstein und die Knicks scheitern an Indiana
- Fieberhafte Suche nach "Unfall" von Hubschrauber des iranischen Präsidenten
- Deutsche Vizeweltmeister erneut im WM-Viertelfinale
- Rapper Sean "Diddy" Combs entschuldigt sich nach Video von Angriff auf Ex-Freundin
- Suche nach Hubschrauber mit iranischem Präsidenten Raisi nach "Unfall"
- Madrid ruft spanische Botschafterin aus Protest gegen Milei aus Argentinien zurück
- Ajatollah: Iraner sollen sich "keine Sorgen" nach Hubschrauberunfall mit Raisi machen
- Biden sichert Studenten Unterstützung für "gewaltfreien" Nahost-Protest zu
- Irak bietet Iran Hilfe bei Suche nach Präsidentenhubschrauber an
- Historisch: ManCity feiert vierte Meisterschaft in Serie
- Emotionaler Klopp verabschiedet sich mit Sieg aus Liverpool
- Sechster Masterstitel: Zverev gewinnt in Rom
- Erster bemannter Flug von US-Raumfahrtfirma Blue Origin seit zwei Jahren
- St. Pauli feiert Meisterschaft, Krawalle bei Hansa-Abstieg
- Mindestens elf Zivilisten bei russischen Angriffen in Region Charkiw getötet
- Nach Fan-Krawallen: Rostock steigt in 3. Liga ab
- St. Pauli krönt seine Saison - Wiesbaden in der Relegation
- Zweitliga-Meister: St. Pauli krönt seine Saison
- Pogacar gewinnt Giro-Königsetappe
- Tausende trotzen Unwetterwarnung beim Karneval der Kulturen in Berlin
- Verstappen-Sieg beim Ferrari-Heimspiel in Imola
- Iran: Suche nach Präsidentenhubschrauber mit Raisi an Bord nach "Unfall"
- Iranische Medien: Schicksal von Raisi nach "Unfall" von Hubschrauber der Präsidentenflotte unklar
- Nations League: DVV-Frauen verlieren auch gegen Niederlande
- Präsidentschaftswahl in Dominikanischer Republik - Amtsinhaber klarer Favorit
- FDP-Fraktionsvize: Der Acht-Stunden-Tag ist ein fossiles Dogma
- Vettel dreht emotionale Ehrenrunde in Senna-McLaren
- Scholz und Macron: Georgische Regierung weicht vom "europäischen Pfad" ab
- Mehrere Festnahmen und Strafanzeigen bei pro-palästinensischer Demo in Berlin
- Klopps Pläne: Party, Urlaub und der BVB
- Para-WM: Gold für Schäfer und Menje
- 600 Sicherheitskräfte sollen Zugang zum Flughafen in Neukaledonien ermöglichen
- IW: Dexit würde 690 Milliarden Euro und Millionen Jobs kosten
- Regierung: Slowakischer Ministerpräsident Fico nach Anschlag außer Lebensgefahr
- SPD-Kommunalpolitiker spricht sich für Pistorius als Kanzlerkandidaten aus
Camarões abre museu para homenagear antigo reino subsaariano
Para entrar no Museu dos Reis Bamum no oeste de Camarões, tem que passar debaixo das presas de uma serpente gigantesca de duas cabeças, que faz parte de um imponente escudo de um dos reinos mais antigos da África subsaariana.
O reino bamum, fundado em 1384, é um dos mais antigos dessa região da África.
"Esse é um dos poucos reinos que consegue existir e manter seu caráter autêntico, apesar da presença de missionários, comerciantes e administradores coloniais", explicou à AFP Armand Kpoumie Nchare, autor de um livro sobre o reino bamum.
Por isso, um museu assim é algo "único" para Camarões, considerou Nchare.
No sábado, o sultão Mouhammad Nabil Mforifoum Mbombo Njoya recebeu 2.000 convidados para a inauguração do museu na praça do Palácio Real em Foumban, capital histórica da dinastia Bamum, e milhares de camaroneses se reuniram nas imediações.
A família real foi ao evento vestida com trajes cerimoniais coloridos tradicionais.
Os narradores de histórias, conhecidos na África ocidental como griots, que usavam vistosas túnicas coloridas também foram ao ato. Tocaram tambores e flautas enquanto os soldados do palácio disparavam salvas para marcar a chegada dos convidados ilustres, incluindo ministros e diplomatas.
Depois, príncipes e princesas bamum dançaram a dança do Ndjah com túnicas amarelas e máscaras de animais.
- "Guardião e pioneiro" -
Para homenagear os bamum, o museu foi construído com o formato do escudo de armas do reino.
Uma obra de arte de mais de 5.000 metros quadrados fica no topo do edifício, cujas entradas representam a serpente de duas cabeças.
"Esse é um festival para o povo bamum. Viemos de todas as partes para viver esse momento único", comentou Ben Oumar, um telespectador de 50 anos.
"É um sentimento de orgulho participar desse evento. Esperamos por muito tempo", acrescentou Mahamet Jules Pepore, funcionário.
O museu possui em sua coleção 12.500 peças, incluindo armas, tubulações e instrumentos musicais.
"Ela reflete a criatividade rica e histórica desse povo, tanto em termos de habilidade e arte, com os desenhos de bamum, quanto de inovações tecnológicas em vários períodos, com moinhos, prensas de vinho...", disse o especialista Armand Kpoumie Nchare.
No local também são exibidos objetos da vida do soberano bamum mais famoso, Ibrahim Njoya, que governou de 1889 a 1933 e criou a escrita bamuna, um sistema com mais de 500 símbolos silábicos.
Agora, o público poderá observar seus manuscritos e uma máquina de moer milho que ele inventou.
"Rendemos tributo a um rei que foi ao mesmo tempo um guardião e um pioneiro (...) É uma forma de nos sentirmos orgulhosos do nosso passado para construir o futuro", declarou o sultão Mouhammad, de 30 anos e bisneto de Njoya.
Para comemorar a obra de seu avó, o ex-sultão Ibrahim Mbombo Njoya começou a construção do museu em 2013, depois de perceber que os salões do palácio eram muito pequenos.
Recentemente, a Unesco incluiu os rituais do povo Bamum, chamados "nguon", que são realizados durante um festival anual popular, em sua lista de patrimônio cultural intangível da humanidade.
J.Bergmann--BTB