- 75 Jahre Grundgesetz: Scholz ruft Menschen zum Engagement für Demokratie auf
- Unruhen in Neukaledonien weiter nicht unter Kontrolle - Flughafen bleibt geschlossen
- Wirtz zum Spieler des Saison gekürt
- Außenpolitiker zu Iran: Kein Kurswechsel - aber interne Machtkämpfe erwartet
- Britische Justiz erlaubt Assange neue Berufung gegen Auslieferung in die USA
- Bochum verzichtet in der Relegation auf Riemann
- Gemeindebund fordert von Prominenten Einsatz für Demokratie vor Wahlen
- Gericht: Südafrikas Ex-Präsident Zuma darf nicht zur Parlamentswahl antreten
- Neuer taiwanischer Präsident Lai: China muss "Einschüchterung Taiwans beenden"
- Gewerkschaft GEW vor Europawahl für Stärkung des Politikunterrichts
- Verivox: Deutsche Haushalte zahlen über fünf Milliarden Euro zu viel für Strom
- Tod des iranischen Präsidenten: Hamas und Hisbollah bezeichnen Raisi als "Unterstützer des Widerstands"
- "Muss mich erholen": Klopp lässt Zukunft erneut offen
- Umfrage: Erstwählende fühlen sich schlecht über EU-Parlament informiert
- NBA: Denver entthront, Hartenstein mit Knicks ausgeschieden
- Vizemeister Havertz hadert: "Hätten mehr verdient"
- Guardiola über Klopp: "Ich werde ihn vermissen"
- Zverev: Einen Tag genießen, dann Fokus auf Paris
- "Alles wird gut": Klopp stimmt Liverpool auf Zeitenwende ein
- Hubschrauber von Präsident Raisi gefunden - Iranische Medien melden seinen Tod
- Vertragsende 2025: Guardiola denkt über City-Abschied nach
- Das Formel-1-Reife(n)zeugnis des SID: Imola
- Hubschrauber von Irans Präsident Raisi gefunden - "Kein Lebenszeichen"
- Philologenverband: Befassung mit Grundgesetz in Lehrkräfteausbildung verankern
- Londoner Gericht prüft Auslieferung von Wikileaks-Gründer Assange an die USA
- Hardliner gegenüber Peking: Neuer taiwanischer Präsident Lai vereidigt
- Für mehr Wohnungen: Buschmann will Baurecht reformieren
- Faeser sieht deutsche Sicherheitsbehörden gut auf Fußball-EM vorbereitet
- Armee: Mehrere Ausländer an Putschversuch in Demokratischer Republik Kongo beteiligt
- Hartenstein und die Knicks scheitern an Indiana
- Fieberhafte Suche nach "Unfall" von Hubschrauber des iranischen Präsidenten
- Deutsche Vizeweltmeister erneut im WM-Viertelfinale
- Rapper Sean "Diddy" Combs entschuldigt sich nach Video von Angriff auf Ex-Freundin
- Suche nach Hubschrauber mit iranischem Präsidenten Raisi nach "Unfall"
- Madrid ruft spanische Botschafterin aus Protest gegen Milei aus Argentinien zurück
- Ajatollah: Iraner sollen sich "keine Sorgen" nach Hubschrauberunfall mit Raisi machen
- Biden sichert Studenten Unterstützung für "gewaltfreien" Nahost-Protest zu
- Irak bietet Iran Hilfe bei Suche nach Präsidentenhubschrauber an
- Historisch: ManCity feiert vierte Meisterschaft in Serie
- Emotionaler Klopp verabschiedet sich mit Sieg aus Liverpool
- Sechster Masterstitel: Zverev gewinnt in Rom
- Erster bemannter Flug von US-Raumfahrtfirma Blue Origin seit zwei Jahren
- St. Pauli feiert Meisterschaft, Krawalle bei Hansa-Abstieg
- Mindestens elf Zivilisten bei russischen Angriffen in Region Charkiw getötet
- Nach Fan-Krawallen: Rostock steigt in 3. Liga ab
- St. Pauli krönt seine Saison - Wiesbaden in der Relegation
- Zweitliga-Meister: St. Pauli krönt seine Saison
- Pogacar gewinnt Giro-Königsetappe
- Tausende trotzen Unwetterwarnung beim Karneval der Kulturen in Berlin
- Verstappen-Sieg beim Ferrari-Heimspiel in Imola
Ameaça de minas e projéteis não detonados assombra uma aldeia ucraniana
Igor Kniazev lavrou vários lotes na aldeia de Dovgenke, no nordeste da Ucrânia, com o constante medo de tropeçar em uma mina ou projétil não detonado, herança de uma ocupação russa que durou vários meses.
Esse povoado, que tinha poucas centenas de habitantes antes da invasão russa, localiza-se no limite entre as regiões ucranianas de Kharkiv e Donetsk.
Mais de um ano depois de sua liberação, as marcas dos combates estão por toda parte.
Algumas casas estão parcialmente colapsadas, há portas quebradas cheias de estilhaços, e alguns veículos oxidados estão espalhados nas beiras das estradas.
Mas é no solo que se escondem todos os riscos. Após mais de dois anos de guerra, a Ucrânia é um dos países mais minados do mundo.
Um terço de seu território, segundo a ONU, pode estar afetado, o que também dificulta a agricultura.
"Muitos soldados e civis morreram ao pisar em minas (...) Há tantas que não dá nem para contar", relata Igor.
O reboque de seu trator está cheio de restos de projéteis e foguetes, dos milhares que caem sobre a Ucrânia semanalmente.
Lote após lote, quando ele ara a terra, verifica sistematicamente cada metro.
Ele observa as marcas no solo, sinais de uma grua e de um caminhão que passaram recentemente para desmontar o canhão de um tanque abandonado.
"É surpreendente que os veículos não tenham detonado, há minas demais e explosões aqui todos os dias", diz o agricultor.
- Onze regiões minadas -
Outra moradora, Natalia Demchenko, mostra a ponta de um foguete cravado no solo. Especialistas em explosivos disseram a ela que precisavam removê-lo com um trator porque havia afundado a uma profundidade de dois a três metros.
Também queimaram os campos para facilitar a detecção e remoção de minas.
"Os sapadores trabalham todos os dias. Às vezes nos dizem para não ter medo, que vão fazê-las explodir", conta essa mulher de 52 anos.
Desde que a aldeia foi liberada da ocupação russa em setembro de 2022, os especialistas não apenas limpam o solo das minas, mas também trabalham para restaurar a rede elétrica. "Para que as pessoas tenham eletricidade e luz e possam seguir vivendo em paz", explica Oleksi, um desminador de 24 anos.
As minas terrestres continuam matando e mutilando muito tempo após os conflitos.
Como tanto o exército russo quanto o ucraniano utilizam esse tipo de armamento e disparam milhares de projéteis todos os dias, incluindo perigosas bombas de fragmentação, os campos da Ucrânia perto da linha de frente se tornaram armadilhas mortais.
Segundo um relatório da ONG Human Rights Watch, 11 das 27 regiões da Ucrânia estão minadas.
Em agosto de 2023, Oleksi Reznikov, então ministro da Defesa, afirmou que a Ucrânia era "o país mais minado do mundo".
Um verdadeiro problema para os agricultores que arriscam suas vidas durante o plantio nas férteis terras ucranianas, que fizeram do país um dos maiores exportadores de grãos do mundo.
C.Meier--BTB