- Britische Justiz erlaubt Assange neue Berufung gegen Auslieferung in die USA
- Bochum verzichtet in der Relegation auf Riemann
- Gemeindebund fordert von Prominenten Einsatz für Demokratie vor Wahlen
- Gericht: Südafrikas Ex-Präsident Zuma darf nicht zur Parlamentswahl antreten
- Neuer taiwanischer Präsident Lai: China muss "Einschüchterung Taiwans beenden"
- Gewerkschaft GEW vor Europawahl für Stärkung des Politikunterrichts
- Verivox: Deutsche Haushalte zahlen über fünf Milliarden Euro zu viel für Strom
- Tod des iranischen Präsidenten: Hamas und Hisbollah bezeichnen Raisi als "Unterstützer des Widerstands"
- "Muss mich erholen": Klopp lässt Zukunft erneut offen
- Umfrage: Erstwählende fühlen sich schlecht über EU-Parlament informiert
- NBA: Denver entthront, Hartenstein mit Knicks ausgeschieden
- Vizemeister Havertz hadert: "Hätten mehr verdient"
- Guardiola über Klopp: "Ich werde ihn vermissen"
- Zverev: Einen Tag genießen, dann Fokus auf Paris
- "Alles wird gut": Klopp stimmt Liverpool auf Zeitenwende ein
- Hubschrauber von Präsident Raisi gefunden - Iranische Medien melden seinen Tod
- Vertragsende 2025: Guardiola denkt über City-Abschied nach
- Das Formel-1-Reife(n)zeugnis des SID: Imola
- Hubschrauber von Irans Präsident Raisi gefunden - "Kein Lebenszeichen"
- Philologenverband: Befassung mit Grundgesetz in Lehrkräfteausbildung verankern
- Londoner Gericht prüft Auslieferung von Wikileaks-Gründer Assange an die USA
- Hardliner gegenüber Peking: Neuer taiwanischer Präsident Lai vereidigt
- Für mehr Wohnungen: Buschmann will Baurecht reformieren
- Faeser sieht deutsche Sicherheitsbehörden gut auf Fußball-EM vorbereitet
- Armee: Mehrere Ausländer an Putschversuch in Demokratischer Republik Kongo beteiligt
- Hartenstein und die Knicks scheitern an Indiana
- Fieberhafte Suche nach "Unfall" von Hubschrauber des iranischen Präsidenten
- Deutsche Vizeweltmeister erneut im WM-Viertelfinale
- Rapper Sean "Diddy" Combs entschuldigt sich nach Video von Angriff auf Ex-Freundin
- Suche nach Hubschrauber mit iranischem Präsidenten Raisi nach "Unfall"
- Madrid ruft spanische Botschafterin aus Protest gegen Milei aus Argentinien zurück
- Ajatollah: Iraner sollen sich "keine Sorgen" nach Hubschrauberunfall mit Raisi machen
- Biden sichert Studenten Unterstützung für "gewaltfreien" Nahost-Protest zu
- Irak bietet Iran Hilfe bei Suche nach Präsidentenhubschrauber an
- Historisch: ManCity feiert vierte Meisterschaft in Serie
- Emotionaler Klopp verabschiedet sich mit Sieg aus Liverpool
- Sechster Masterstitel: Zverev gewinnt in Rom
- Erster bemannter Flug von US-Raumfahrtfirma Blue Origin seit zwei Jahren
- St. Pauli feiert Meisterschaft, Krawalle bei Hansa-Abstieg
- Mindestens elf Zivilisten bei russischen Angriffen in Region Charkiw getötet
- Nach Fan-Krawallen: Rostock steigt in 3. Liga ab
- St. Pauli krönt seine Saison - Wiesbaden in der Relegation
- Zweitliga-Meister: St. Pauli krönt seine Saison
- Pogacar gewinnt Giro-Königsetappe
- Tausende trotzen Unwetterwarnung beim Karneval der Kulturen in Berlin
- Verstappen-Sieg beim Ferrari-Heimspiel in Imola
- Iran: Suche nach Präsidentenhubschrauber mit Raisi an Bord nach "Unfall"
- Iranische Medien: Schicksal von Raisi nach "Unfall" von Hubschrauber der Präsidentenflotte unklar
- Nations League: DVV-Frauen verlieren auch gegen Niederlande
- Präsidentschaftswahl in Dominikanischer Republik - Amtsinhaber klarer Favorit
Aquecimento global interfere no cálculo do tempo universal
O degelo na Groenlândia e Antártica altera a velocidade de rotação da Terra mais rapidamente do que o previsto, a ponto de afetar o cálculo do tempo universal, que determina o bom funcionamento das redes de informática, aponta um estudo divulgado nesta quarta-feira (27).
Desde 1967, o Tempo Universal Coordenado (UCT) é estabelecido por meio de relógios atômicos ultrassensíveis, que marcam a hora de todo o mundo e garantem a precisão das infraestruturas digitais e de comunicação, como a navegação por satélite.
Por razões históricas, foi mantida a sincronia entre o UCT e o tempo astronômico, calculado a partir da velocidade de rotação da Terra, que não é constante. A partir de 1972, decidiu-se compensar as irregularidades adicionando segundos intercalares ao tempo atômico, para que coincidisse com o tempo astronômico.
Os segundos intercalares são inseridos cada vez que a defasagem entre as duas medições se aproxima de 0,9 segundo. O último ajuste remonta a 2016, segundo Duncan Agnew, autor de um dos estudos sobre o tema, publicado na revista Nature.
A aceleração do movimento de rotação da Terra, no entanto, traz um problema inverso, pois fará com que o tempo astronômico se antecipe ao atômico, o que obrigaria dentro de alguns anos a introduzir um segundo intercalar negativo.
A novidade preocupa os especialistas em metrologia, uma vez que a introdução de um segundo intercalar negativo traria "problemas sem precedentes em um mundo cada vez mais conectado”, aponta Patrizia Tavella, do Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em um comentário anexo do estudo.
A incerteza provém do fato de que os programas de informática que integram segundos intercalares “supõem que os mesmos são sempre positivos”, explica Duncan Agnew, do Instituto de Geofísica da Universidade da Califórnia, em San Diego.
- Terra desacelera -
Em parte devido a essa nova situação, metrologistas de todo o mundo concordaram em suprimir o segundo intercalar até 2035. A partir desse ano, planejou-se permitir que a diferença entre a hora atômica e a rotação da Terra aumentasse para um minuto.
Segundo a Nature, no entanto, essa programação pode ser comprometida pelo aquecimento global, devido à aceleração do degelo na Groenlândia e Antártida, que Agnew mediu com observações de satélite.
Desde a década de 1990, o derretimento do gelo desacelera a rotação da Terra, assim como o fazem as marés provocadas pela força gravitacional que a Lua e o Sol exercem sobre o planeta, contrabalançando a aceleração natural.
“Quando o gelo derrete, a água se espalha por todo o oceano, o que altera a distribuição de fluidos na superfície e no interior da Terra”, detalha o cientista.
O efeito de desaceleração provocado pelo degelo foi sugerido no fim do século XIX e é medido desde a década de 1950, ressalta Duncan Agnew. "A novidade do meu trabalho é mostrar a extensão do impacto do degelo na rotação da Terra, uma mudança nunca vista", explica.
A desaceleração é tamanha que poderia atrasar até 2029 uma eventual transição para o segundo negativo, segundo previsões. Sem os impactos do aquecimento global, isso provavelmente ocorreria em 2026.
Esse adiamento dá um respiro aos metrologistas, que terão "mais tempo para decidir se 2035 é a melhor data para suprimir o segundo intercalar ou se ele deve ser abandonado antes", comentou Patrizia Tavella.
P.Anderson--BTB